"Augusto Cezar, ao seu dispor para serviços leves". Essa era a maneira alegre e simpática com que Augusto Cezar Caetano da Silva, 54 anos, cumprimentava as pessoas. Ele nasceu no distrito de Passo do Verde, em 30 de março de 1965, e foi criado ao lado dos irmãos Geraldo, Rosane, Zelaine, Cleone e Anette. Ainda na infância, Augusto recebeu o apelido que lhe acompanharia no resto da vida: Cigano.
Na escola Irmão José Otão, Augusto Cezar conheceu a fiel companheira Rozete Pinto Caetano da Silva, 53 anos, com quem foi casado por mais de três décadas. O casal morou no Bairro Passo das Tropas e teve uma filha, Andressa, 27.
- Ele foi um ótimo pai e um bom padrinho. Temos muitos afilhados. Meu marido era prestativo e estava sempre disposto ajudar a quem precisasse dele - comenta Rozete.
Além do comércio, Cigano trabalhou em outras áreas, sempre contanto com o apoio incondicional da família.
Além de vendedor, durante 12 anos, ele foi porteiro do edifício residencial Pablo Ortega, na Avenida Borges de Medeiros. Nas horas de folga, ele adorava pescar e jogar bocha. Amante do esporte e torcedor fanático do Grêmio, o santa-mariense também não perdia jogos de vôlei feminino.
Segundo a filha, Augusto Cezar foi um grande companheiro. Ela conta que o pai a ajudava nos estudose, com frequência, insistia para que ela se dedicasse á leitura.
- Ele me deu o meu primeiro gibi e o primeiro CD do Linkin Park, banda da qual sou fã. Mais que pai, ele foi um amigo. Meu pai sempre me deu forças para enfrentar desafios.
Há cerca de dois anos, o porteiro estava afastado do trabalho devido a complicações de saúde decorrentes da diabetes. Augusto Cezar Caetano da Silva faleceu em 4 de abril de 2019, vítima de infarto. Ele foi sepultado no dia seguinte, no Cemitério Ecumênico Municipal.
Morre, aos 78 anos, o artesão e vendedor de carros aposentado José Valter Jacintho Silvester 
